Modelo COSO
- Fortalecimento da Governança e Melhoria da Gestão -
Nos últimos anos, intensificou-se o foco e a preocupação com o Gerenciamento de Riscos, e tornou-se cada vez mais clara a necessidade de uma estratégia sólida, capaz de identificar, avaliar e administrar riscos.
Em 2001, o COSO ( Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission ) iniciou um projeto com essa finalidade e solicitou à PricewaterhouseCoopers que desenvolvesse uma estratégia de fácil utilização pelas organizações para avaliar e melhorar o próprio gerenciamento de riscos.
O período de desenvolvimento dessa estrutura foi marcado por uma série de escândalos e quebras de negócios de grande repercussão, que gerou prejuízos de grande monta a investidores, empregados e outras partes interessadas. Na esteira desses eventos, vieram solicitações de melhoria dos processos de governança corporativa e gerenciamento de riscos, por meio de novas leis, regulamentos e de padrões a serem seguidos.
A necessidade de uma estrutura de gerenciamento de riscos corporativos, capaz de fornecer os princípios e conceitos fundamentais, com uma linguagem comum, direcionamento e orientação claros, tornou-se ainda mais necessária.
O COSO é um modelo conceitual para o gerenciamento de riscos corporativos, proporcionando as diretrizes para a evolução e aprimoramento do gerenciamento de riscos e dos procedimentos para sua análise.
No Setor Público, o BID, o Banco Mundial e a INTOSAI também reconheceram e adotaram o modelo COSO. O órgão que auxilia o parlamento norte-americano no exercício do controle externo, U.S. Governenment Accoutability Office (GAO), também revisou seus documentos para incorporar o modelo COSO.
O Tribunal de Contas da União, como membro da INTOSAI , também reconhece e utiliza o modelo como base para as suas avaliações de controle interno no setor público.